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21/07/2017
Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças critica o aumento de impostos sobre combustíveis
Mais uma vez o consumidor é penalizado pelo rombo nas contas do governo
Novamente o consumidor é penalizado com o aumento de impostos e se vê obrigado a pagar uma conta que não é sua. Dessa vez o reajuste será nos tributos sobre os combustíveis, a medida que foi anunciada pelo Governo dia 20/07 e que já está em vigor faz parte das medidas para cobrir o déficit de R$ 139 milhões que o governo arrasta e que dificulta o cumprimento da meta fiscal. “Essa é uma medida totalmente equivocada e que obriga a sociedade e os empresários a arcar com uma conta que não é nossa e que voltará a sobrecarregar o setor produtivo”, comenta Orlando Cesar Leone – Presidente da Anfamoto.
Com o aumento das alíquotas do PIS/Cofins sobre os combustíveis o governo espera arrecadar cerca de R$ 10,4 bilhões para que a meta fiscal seja cumprida. Com essa medida o governo vai na contramão do crescimento econômico. Com toda certeza haverá repasse de custos em uma série serviços e produtos vão chegar mais caros às prateleiras.
Nos últimos tempos temos assistido inúmeros casos de corrupção e desvio de dinheiro público e ainda temos que arcar com o pouco caso governamental, o presidente Michel Temer declarou que “a população brasileira vai compreender”. Não presidente, não dá para compreender que teremos que arcar com a conta da impunidade, com custos e falta de retorno dos impostos pagos para sanar as contas do governo federal.“O empresariado não quer e não suporta mais arcar com aumento de impostos para socorrer e bancar a conta do governo federal, sabendo que as reformas necessárias vem sendo feitas a passos de tartaruga e de acordo com a conveniência política. Ou mantemos os empregos ou pagamos impostos”, completa Leone.
A responsabilidade fiscal e o teto de gastos do governo tem sua devida importância e quem deveria respeitar isso é o governo. Esse mesmo governo tem que imediatamente enxugar seus custos, rever suas metas e apoiar e muito a operação Lava Jato para que o dinheiro desviado seja devolvido aos cofres da União. “Somos veementemente contra esse aumento e mais ainda contra a penalização imposta a sociedade”, finaliza Orlando Leone.