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10/04/2019
Anfamoto apoia a Reforma da PrevidĂȘncia
O empresariado brasileiro e a sociedade de maneira geral estão ansiosos para que a reforma da previdência seja aprovada. Isso porque o mercado coloca nos preços essa longa tramitação. Ou seja, continuamos a pagar um preço alto pela morosidade nas aprovações de reformas e impasses entre o legislativo e o executivo. A demora em formar uma base aliada gerou a primeira derrota no Congresso. Todos esses entraves são fatores de demora e que empurram as decisões cada vez mais para frente.
Bolsonaro diz que negociará a aprovação da proposta na integra e evitar que o texto seja muito modificado. O Presidente tem que mobilizar urgentemente as lideranças das bancadas e para ganhar o apoio necessário.
O governo tem uma agenda ambiciosa de reformas, mas o cenário da agenda positiva para o país ainda não caminhou. Novamente o que aumentou foi o nível de incerteza, por conta da demora do processo da reforma da previdência. Só com a reforma, no âmbito do servidorismo público, o país poderá economizar inicialmente R$ 330 milhões, segundo o ministério da economia. Nesse aspecto os governadores deveriam apoiar o governo e fazer pressão em suas bancadas para apoiar o presidente e não ficar omissos. Fora isso o rombo da previdência que é gigantesco, gastamos R$ 195 bi a mais do que arrecadamos. O rombo é grande e o impacto nas contas dos governos também esses valores poderiam ser direcionados a outras ações como educação, saúde e segurança. O equilíbrio das contas públicas estimulará os investimentos no país. O anseio não é só pela reforma da previdência, que é um grande desafio, não só institucional, mas também político. A reforma é extremamente impopular e conta ainda com o risco de não ser aprovada o que economicamente para o país seria um desastre.
A sabatina pela qual passou o ministro da economia Paulo Guedes, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, mostrou a temperatura da discussão. A oposição foi oposição, mas de uma maneira deselegante e sem mostrar conhecimento do texto, não foram a fundo numa discussão que poderia ter sido produtiva para todos.
Apesar de pouco mais de três meses de governo do presidente Bolsonaro, temos que dar um voto de confiança na aprovação de medidas e nas reformas que estão caminhando. O empresariado apoia o texto do governo e temos cada um em seu setor, conversar com as suas lideranças políticas a pressionar o executivo a angariar votos e aprovar as mudanças necessárias para que o país volte a atrair investidores e retome o crescimento. Não podemos viver à sombra de um governo corrupto que assolou o país o atual governo tem que deixar de lado o tom agressivo de campanha e aglutinar a todos em prol da reforma.
Vamos lutar por um Brasil melhor, remando no mesmo sentido, um país frágil não gera empregos, saúde, educação nem respeito. Temos que nos libertar de velhas práticas e mudar o que precisa ser mudado. É necessário fomentar as mudanças e colher os seus resultados.